
Hoje respeito mais as pessoas. Dentro do princípio do livre arbítrio e da liberdade (é quase redundante) tenho que respeitar o que cada um escolhe, não cabendo a mim julgar. Que autoridade tenho para isso? Nenhuma!
É lógico que me deixaria muito mais feliz se ontem as pessoas tivessem falado e sentido mais emoções sobre o que ocorreu no Haiti do que sobre a estréia do Big Brother. Ah isso me deixaria mais perto do mundo que considero ideal! Que as pessoas procurassem saber como ajudar a Cruz Vermelha e não ligassem para decidir quem seria eliminado no programão. Pow, como seria legal, mas isso ainda não acontece...
Com essa "ficha" que me caiu me sinto mais leve, me irrito menos e, pensando bem, não teria outro caminho, pois me tornaria um implicante (maior) se ficasse cutucando aos meus irmãos para que tomassem alguma atitude.
Reproduzindo um trecho da carta que uma ilustre brasileira deixou antes de sua partida, que resultaria em seu passamento, ao Haiti, quero me inspirar:
"...no mês que vem [janeiro] tem mutirão em busca das gestantes. Comece desde já a organizar o mutirão em sua comunidade. Fique sempre de olho nas novas gestantes. Seu apoio é muito importante para que elas tenham uma gravidez saudável e feliz"
Um comentário:
Como postei no Facebook: Mexa-se, não fique só no lamento!
Mas os "defeitos" do nosso mundo não conseguem tocar a todos. Muitos, a maioria me parece, continuam apáticos à tudo.
Seguimos em frente, pedindo a Deus, no momento, sustento para aquele povo tão sofrido do Haiti.
É triste tudo isso. O BBB e outras porcarias são discutidos e o que interessa é encarado como "isso não é comigo".
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